Reforma Tributária amplia o cruzamento automático entre notas fiscais e meios de pagamento
- Foxcon Gestão Contábil
- há 2 dias
- 2 min de leitura

Com a Reforma Tributária, o ambiente fiscal brasileiro passa a operar com um nível mais elevado de integração de dados. Isso não significa acesso irrestrito às contas bancárias, mas sim cruzamento de informações consolidadas, prestadas por terceiros obrigados por lei.
Instituições financeiras, administradoras de cartão, plataformas digitais e marketplaces informam valores globais transacionados. Esses dados são confrontados com notas fiscais, declarações e escrituração contábil.
Na prática, a fiscalização passa a responder a uma pergunta simples:o que a empresa movimenta financeiramente é compatível com o que ela declara?
Quando a resposta é negativa de forma recorrente, o risco surge.
Situações que aumentam a exposição fiscal
vendas recebidas via Pix ou cartão sem nota correspondente;
recebimentos frequentes em conta pessoal do sócio;
uso da conta da empresa para despesas pessoais;
divergência contínua entre faturamento e fluxo financeiro;
ausência de controle interno sobre meios de pagamento.
Essas situações não geram autuação automática imediata, mas colocam a empresa no radar, facilitando a abertura de fiscalização formal.
Em termos simples
O governo não “vigia o Pix”.Mas sabe quanto a empresa movimenta.
Se isso não bate com o que foi declarado, a empresa precisa explicar.
Como se preparar
manter disciplina financeira;
documentar todas as receitas;
alinhar faturamento, notas e recebimentos;
evitar misturar pessoa física e jurídica;
revisar processos antes que a fiscalização questione.
👉 A Foxcon acompanha essas mudanças e orienta seus clientes na adequação dos controles financeiros e fiscais.
Este conteúdo possui caráter exclusivamente informativo e não substitui orientação jurídica específica.
A Foxcon não se responsabiliza por decisões tomadas sem consulta a profissionais habilitados.
Mais conteúdos:
Instagram: @raposofoxcon




Comentários