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Holding para médicos e profissionais da saúde: estratégia ou armadilha?

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  • há 2 dias
  • 2 min de leitura
Holding para médicos não é milagre fiscal: entenda os riscos antes de decidir
Holding para médicos não é milagre fiscal: entenda os riscos antes de decidir

A tributação de 10% sobre dividendos mudou a forma como médicos e donos de clínicas devem olhar para a própria estrutura empresarial. O aumento da carga tributária gerou insegurança — e abriu espaço para soluções “milagrosas” sendo vendidas na internet.

Entre elas, a holding patrimonial aparece como protagonista.

O discurso costuma ser sedutor:“Coloque a holding como sócia da clínica, concentre os lucros nela e reduza impostos com segurança.”

O problema é que a realidade é bem mais complexa.

Holding não é, por si só, um escudo. Ela é apenas uma ferramenta jurídica, que pode proteger ou expor — tudo depende da forma como é construída e utilizada.

Um dos erros mais comuns é transformar a holding em um canal de pagamento de despesas pessoais, descaracterizando completamente sua função.

Esse tipo de prática costuma ser facilmente identificado em fiscalizações, principalmente quando:

  • não há compatibilidade entre receitas e despesas;

  • não existe propósito econômico claro;

  • a empresa não exerce atividade real.

Outro ponto pouco falado é o risco de a holding se tornar sócia da empresa médica.

Diferentemente de uma simples aplicação financeira, a participação societária pode gerar:

  • exposição a processos;

  • questionamentos sobre confusão patrimonial;

  • risco de responsabilização solidária, a depender do caso.

Planejamento tributário sério não se faz olhando apenas o imposto do mês seguinte.

Ele exige:

  • análise jurídica;

  • leitura contábil correta;

  • compreensão do setor da saúde;

  • avaliação de riscos regulatórios e patrimoniais.

Reduzir imposto é legítimo. Assumir riscos ocultos, não.

Conclusão:

Antes de aderir a qualquer estrutura, o profissional da saúde precisa entender que economia tributária não pode custar segurança jurídica.

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Este material é apenas informativo e não substitui orientação jurídica especializada. A Foxcon não se responsabiliza por decisões tomadas sem a consulta a profissionais habilitados.

 

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